Vitamina D: a relação com doses elevadasA vitamina D é considerada um hormônio do tipo esteroide que regula genes, influenciando na proliferação celular, desempenho muscular e no metabolismo energético. Com isso, os níveis da vitamina no organismo variam de acordo com a faixa etária e possíveis doenças associadas que requerem maior ou menor concentração.
Para níveis terapêuticos, o uso de doses elevadas de vitamina D tem sido utilizada para tratar doenças autoimunes, em especial a esclerose múltipla, vitiligo, inflamação intestinal, artrite reumatoide e diabetes tipo 1. Com isso, dentro desse grupo, estudos evidenciam a eficácia e segurança da suplementação de vitamina D com doses elevadas.
No entanto, a literatura aponta para alguns riscos da superdosagem de vitamina D, causada pela ingestão inadequada de suplementos, sem a recomendação e supervisão médica, que pode desencadear na intoxicação e até mesmo ao desenvolvimento de cálculos renais.
06/11/2021
Pealiv: segurança e eficáciaEstudos controlados sobre o Pealiv foram realizados nos últimos anos avaliando a segurança e a eficácia, além de suas propriedades analgésicas e anti-inflamatórias.
27/10/2021
Vitamina D e o desenvolvimento do câncerVitamina D e o Desenvolvimento do Câncer
Estudos têm relatado uma associação entre a deficiência de Vitamina D com o possível aumento da incidência de câncer [1]. Para tanto, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) citou algumas justificativas para a 25(OH)D possivelmente ter um papel na carcinogênese, dentre estes estão [1]:
1. “Em tecidos onde a 25(OH)D está disponível, ocorre a produção parácrina de 1,25(OH)2 D3 que, pela ligação ao seu receptor, VDR, regula a transcrição de genes alvos, que agem tanto na diferenciação de células normais como nas tumorais” [2].
2. “Estudos in vitro e in vivo mostram o efeito direto ou indireto da 1,25(OH)2 D3 e seus análogos na proliferação, diferenciação, apoptose, angiogênese, infiltração inflamação das células malignas” [3,4].
3. “In vitro, observa-se uma diminuição da 1-α-hidroxilase (CYP27B1) e do receptor da vitamina D (VDR) à medida que o câncer progride, associado ao aumento da 24-hidroxilase (CYP24A1), inativadora” [3,4].
No cenário atual, a SBEM relata incerteza quanto ao uso de calcitriol e análogos para se observar os benefícios em tratamento de pacientes com câncer, afirmando que mais estudos clínicos de grande amostragem são imprescindíveis [1].