Autor—Myralis / Data—05.11.2021 / 10 minutos de leitura
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O primeiro passo para uma gestação saudável está nos cuidados com a mãe. Afinal, para proporcionar o desenvolvimento saudável do bebê, é preciso que o corpo da mulher esteja preparado para se adaptar às mudanças ocorridas durante a gravidez.
Os protocolos de saúde gestacional começam antes mesmo da mulher engravidar e incluem exames, vacinas e medicamentos. O objetivo é entender melhor a saúde da mulher naquele momento de vida e dar todo o suporte para uma gravidez tranquila, desde o planejamento do bebê.
Quando a mulher decide que é a hora certa para ser mãe, é importante procurar o médico para iniciar as etapas dessa fase tão importante. Afinal, a cada estágio da gravidez, o corpo e as emoções passam por mudanças e tudo isso precisa ser acolhido e cuidado.
Quer saber como ter uma gestação saudável? Confira sete dicas valiosas para cuidar da saúde da mãe e do bebê.
1. Adote uma alimentação rica em nutrientes
Aquela velha máxima de que a mulher grávida come por dois, sem pudor e pensando apenas em satisfazer os desejos, foi superada. As pesquisas mostram que as gestantes precisam de uma alimentação de qualidade, balanceada e rica em nutrientes e vitaminas.
Em muitos casos é recomendado inclusive o acompanhamento com um profissional de nutrição, que possa pensar em um cardápio personalizado para a realidade daquela mulher, levando em consideração comportamento, rotina, ambiente familiar etc.
Mas, em linhas gerais, uma alimentação variada com frutas, verduras, legumes, carboidratos e alimentos integrais é recomendada. As proteínas de origem animal, como carnes magras, frango, ovos e peixes, também são bem-vindas.
2. Fique de olho em alguns alimentos
Durante a gravidez, é preciso ter um cuidado maior com a higienização de frutas e verduras. A higiene das mãos e no preparo de alimentos deve ser redobrada, afinal é preciso cuidado para evitar salmonela ou infecção alimentar.
Além disso, é preciso prestar atenção na ingestão de carnes mal passadas ou cruas. As gestantes fãs de peixe cru, por exemplo, devem sempre consultar a opinião do obstetra antes de consumi-lo.
Alguns especialistas também recomendam não consumir queijos frescos, além de camembert, brie, gorgonzola e roquefort para evitar a listeriose. Esta infecção pode ser causada pela ingestão desses alimentos, quando contaminados, e pode ter consequências graves para o feto, em casos extremos, até aborto.
Por fim, é importante evitar o consumo excessivo de sal e açúcar. É possível reduzir o consumo de açúcar refinado incluindo frutas nas refeições. O sal também pode ser controlado sem que a comida fique sem graça. Basta incluir mais temperos frescos ou secos como alecrim, manjericão, orégano, entre outros.
3. Cuide do ácido fólico
A falta do ácido fólico no organismo da mãe pode gerar problemas congênitos para a criança. Por isso, é importante usar o suplemento alimentar para garantir os níveis adequados desse nutriente.
Para as mulheres que estão planejando a gravidez, a literatura médica preconiza que a reposição de ácido fólico seja iniciada três meses antes da fecundação. No entanto, os especialistas são unânimes em afirmar que ela é obrigatória pelo menos um mês antes da gestação.
4. Faça exercícios físicos regulares
Você já deve ter ouvido falar que “gravidez não é doença”. Por isso, mantenha uma rotina de exercícios físicos para ganhar força e resistência.
Sempre que feita mediante orientação e indicação profissional, a atividade física regular é essencial para manter a saúde das grávidas. Os exercícios podem, inclusive, ajudar o corpo a se adaptar às mudanças corporais durante esse período, como ganho de peso e falta de disposição.
As atividades físicas liberam hormônios neurotransmissores que estabilizam as emoções, evitando a tristeza e a depressão que podem ser causadas pela alteração hormonal.
Algumas boas opções são yoga, alongamento, relaxamento, caminhadas e hidroginástica.
5. Busque a suplementação de vitaminas e minerais
Durante a gravidez é indicado fazer suplementação de DHA, além de vitaminas e minerais essenciais para a manutenção da saúde da mãe e para o bom desenvolvimento do bebê.
O DHA é essencial para o desenvolvimento visual e cognitivo do feto, sendo a necessidade maior no terceiro trimestre da gestação, quando o crescimento do bebê é mais acelerado.
Segundo pesquisadores, crianças as quais a mãe passou por uma suplementação de DHA apresentam maior capacidade cognitiva e um aumento da resiliência dos neurônios.
6. Planeje os exames de rotina e o pré-natal
Ao longo dos nove meses de gestação, faça acompanhamento médico regular para identificar alterações no seu organismo. É importante identificar o tipo sanguíneo da mãe, detectar doenças transmissíveis como rubéola, hepatite B, sífilis, HIV, toxoplasmose, entre outros.
Durante o pré-natal, é preciso fazer o controle do crescimento do bebê (pela medida do tamanho da barriga), auscultar o coração do bebê, aferir a pressão arterial, além de acompanhar o desenvolvimento do feto.
Verifique também se a carteirinha de vacinação está em dia. Se não, busque orientação do seu médico para saber quais vacinas tomar e em que momento da gestação.
7. Mantenha o peso e evite os vícios
O peso deve ser controlado durante o período gestacional. Afinal, o sobrepeso e a obesidade podem aumentar o risco de problemas de saúde para a mãe e para o bebê. Esteja atenta ao seu peso antes mesmo de engravidar e, durante a fase gestacional, mantenha uma alimentação equilibrada e saudável.
Além disso, elimine todos os hábitos que são prejudiciais para a saúde (tanto da criança quanto da mãe), como consumir bebidas alcoólicas e fumar.
Portanto, em resumo, para uma gestão saudável é importante adotar uma rotina de cuidados com a mãe e o bebê que aposte no equilíbrio e na qualidade de vida.